"NADA DO QUE FOI SERÁ
DE NOVO DO JEITO QUE JÁ FOI UM DIA
TUDO PASSA, TUDO SEMPRE PASSARÁ
A VIDA VEM EM ONDAS ,COMO UM MAR
NUM INDO E VINDO INFINITO
TUDO QUE SE VÊ NÃO É IGUAL AO QUE A GENTE VIU A UM SEGUNDO
TUDO MUDA O TEMPO TODO NO MUNDO
NÃO ADIANTA FUGIR, NEM MENTIR PRA SI MESMO AGORA
HÁ TANTA VIDA LÁ FORA
AQUI DENTRO SEMPRE
COMO UMA ONDA NO MAR (...)"
Tudo muda o tempo todo no mundo... Tudo o que vivemos de uma maneira ou de outra acaba sendo diferente de uma próxima experiência, mesmo que mantenha alguns detalhes anteriores. A grande maioria das situações sempre nos reserva surpresas e por mais esforços que façamos para identificar o que poderá vir a acontecer, somos sempre potenciais vítimas da imprevisibilidade.
Na chegada de um novo ano, parece que essa questão se evidencia ainda mais, pois chegam também os questionamentos sobre o que ele trará de inovador e qual será o papel de cada um em meio a tantas mudanças. E mesmo para as pessoas que são completamente conscientes da sua função as dúvidas acabam sendo inerentes.
A disposição para acertar deverá ser um pré-requisito para que todos consigam se perceber como parte integrante e fundamental para as transformações.
Toda modificação requer um determinado período de assimilação, para que os envolvidos possam apropriar-se dos fatores que a permeiam. É por isso, que devemos sempre ter em mente a relevância da adaptação, como uma maneira de buscar a confiança e segurança progressiva.
Vários sentimentos poderão estar presentes nessa fase, e saber lidar com cada um deles é algo que nem sempre é fácil, entretanto ter a consciência de que nada se modifica sozinho já é um bom começo.
Na adaptação escolar não é diferente, quando nos referimos aos processos de adaptação que ocorrem na escola, estamos considerando diferentes pessoas, com diferentes papéis sociais. Todos os envolvidos nesse processo, vivenciam-no com intensidades e características variáveis frente à mesma situação.
O essencial é que todos se reconheçam como altamente significativos em cada situação, buscando estratégias para aplacar possíveis dissabores e contribuir de maneira produtiva em cada momento que a adaptação, seja ela dos adultos ou das crianças, poderá proporcionar.
Manter uma postura dialética é um passo essencial para que todos possam contribuir nesse processo permeado de incertezas e surpresas.
Aline Camila Batista de Assis
Coordenador Pedagógico
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